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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Adolescentes

    Não tenho filhos adolescentes, mas estou em contato com eles todos os dias. Trabalho com adolescentes. E há quem tenha horror de me ouvir dizer que gosto de estar com eles, nessa fase de metamorfose ambulante (salve Raul...). Para as pessoas que acham que é mentira, confesso: me divirto tanto, que não consigo nem enumerar as pérolas que ouço...
    Adolescentes tem muitos problemas (que eles próprios criam), discutem demasiadamente as relações que vivem, mesmo que essa relação tenha iniciado há um dia, sonham em fazer 18 anos achando que um apartamento, um emprego e um carro vão cair do céu... enfim, todo mundo deve ter passado por essa fase e deve se lembrar bem como que o adolescente acredita que tudo isso é real.
    Mas não tem preço conviver com eles, quando você consegue estabelecer uma relação harmoniosa: ou eles te amam e defendem com unhas e dentes ou te odeiam. Não existe meio termo. Passeios com adolescentes são divertidíssimos, ainda que eles mexam com as pessoas nas ruas (pelas janelas dos ônibus) e você tenha que chamá-los a todo momento e pedir para parar. Geralmente esse pedido pode vir acompanhado de um "foi mal" . Outras vezes, entra por um ouvido e sai por outro, e eles continuam fazendo tudo igual e errado. Nem sempre se acerta tudo na vida. Chegar no local do passeio é o máximo! Haja cartão de memória de celular e câmera para guardar as milhares de fotos que eles tiram. Destino: orkut e afins.
    Ser confidente de um adolescente também é ótimo. Na verdade, você deve ter um poço de conselhos, porque são tantas situações, dúvidas e medos... Os problemas deles tomam uma proporção tão gigantesca, que você pode acabar achando que é grave mesmo a garota que olhou torto pra outra na entrada da aula ou que disseram que o garoto que ela ficava ficou com outra na festa, mas ele jura que não... 
    Já ouvi muita coisa também...De frases do Seu Madruga ("A vingança nunca é plena, mata a alma e envenena"), num ato de vingança praticado um ano depois a perguntas cientificamente elaboradas ( "Existe diabetes salgada?").
    Mas nisso tudo, o importante mesmo é o carinho que alguns sentem por você e como você aprende a amá-los em suas diferentes personalidades. E vê-los crescer e seguir por um caminho claro e sem muitas pedras é o que fica de melhor.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Pessoas...

    Você já parou pra pensar quantas pessoas passam pela sua vida? E que diferença elas realmente fazem? Quantas dessas pessoas você pode chamar a qualquer momento, quando precisa de ajuda? Quantas dessas pessoas você tem certeza que são seus aliados realmente? E ainda, quantas dessas pessoas, você acabou descobrindo, no meio do caminho, que não era o amigo que você sempre imaginou que fosse?
    Se a gente parar pra falar das pessoas que passam pela nossa vida, um livro não é suficiente. A convivência é que nos diz, sempre, qual é realmente o caráter de quem convive conosco. A gente se surpreende, às vezes, quando recebe uma ajuda, uma palavra que te conforta, te anima, de onde menos espera. Mas se surpreende também, quando tudo isso não vem de onde você esperava que viesse. É...pessoas são complicadas, divergentes e únicas. Nós nunca saberemos  a reação das pessoas diante de diferentes situações, assim como muitas vezes, não sabemos nem como nós vamos reagir diante das circunstâncias...
    Não há segredo para se conhecer as pessoas que passam pelo seu círculo de convivência: teu instinto te dirá. Muitas vezes podemos nos enganar. Ninguém é tão bom que acerta sempre. Mas muitas das escolhas que fazemos podem ser um presente em nossas vidas... namorado que vira marido, amiga que vira irmã...
    Pode parecer uma etapa simples na vida de todo mundo, mas não é. É muito difícil ter amigos pra quem você pode contar tudo e confiar cegamente. Marido, então, é mais difícil ainda. Como compartilhar a mesma casa, cômodos, objetos e afins com alguém, sem se importar? E mais: como continuar convivendo com a mesma pessoa por anos e ainda assim, achar que tudo continua bem?
    É um assunto pra ser falado por horas a fio, dia após dia, sem interrupções...
   Mas,se as pessoas fossem muito parecidas, ninguém seaventuraria no mundo das relações, amigáveis ou amorosas, anciosas por encontrar sua cara metade...Não teria tanta graça assim....
    Acredito que eu já passei por muitas dessas situações citadas, mas posso garantir que tenho poucas e boas amigas. E minha cara metade continua fazendo meus dias felizes, mesmo com o passar dos anos.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Verão...


Imagem de www.maloquinha.com.br
     Impossível falar de verão e não pensar em praia. Eu gosto de praia igual a da foto... só pra mim...
    Detesto muita movimentação na praia, crianças correndo e jogando areia em quem fica para trás    ( já bastam as minhas...), trânsito de ambulantes vendendo coisas reais e irreais, pessoas disputando espaço para ancorar suas tendas e cangas, enfim..., amo praia, sol, verão, mas não tenho mais paciência pra aturar tudo isso... Quero mais é pegar um solzinho e ter espaço e tranquilidade pra curtir a viagem com minha família. 
    Mas estive pensando sobre isso tudo, essa situação toda... É tão engraçado estar numa praia e ter certos pensamentos... As pessoas dizem que vão à praia pra se divertir. Fato. E que amam o verão, o sol, o calor... Aí, chegam na praia e se escondem embaixo de um guarda-sol. Fato também. Não arredam pé dali por nada nesse mundo. Somente quando não há mais jeito e a única e última alternativa é levantar e comprar algo pra matar a sede ou fome.
    Na minha visão é engraçado, pois amo ficar no sol, devidamente protegida, é claro, mas um pouco relapsa com os horários recomendados pelos médicos, não vou mentir... Então, ficar escondido do sol, na praia, eu acho piada...
    Outro ponto também: parece que todo mundo é uma "grande família"... não pode parar perto que logo pinta um comentário, uma conversa puxa outra e assim vai. Detesto e ponto final. Eu adoro conversar e falo muito... mas com as pessoas do meu círculo de convivência e afinidade (BBB...). Odeio quem puxa conversa em fila de banco, supermercado e afins. Num lugar onde estou em férias, piorou. Não vou bancar a mega simpática para o desconhecido pensar que sou assim. E ter filho pequeno é um ímã pra isso..."Ai que bonitinha, como ela chama, quantos aninhos tem..."
    Tem milhares de coisinhas que, se a gente comentar, vira um livro. Então,vou deixar de lado os meus comentários sobre "modelos e modelitos"que vemos desfilar na areia...falo demais...
    Enfim, verão é tempo de relaxar, viajar, descansar, sair muito e curtir férias ( no caso, as minhas). Fica a foto de Itamambuca, pedacinho do paraíso, a primeira praia que minha Dudinha conheceu. E amou.